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AMBIVALENTE é um projeto acadêmico de multimídia desenvolvido por alunos do Centro Universitário Senac/SP, onde foram exploradas as consequências emocionais desencadeadas pela iminência ou concretização de morte e perda (seja ela simbólica ou física), ilustrando-as a partir das Cinco Fases do Luto identificadas pela psiquiatra suíça Elisabeth Kubler-Ross, sendo elas: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação.

Através de cinco vídeos distintos “não-narrativos”, que flertam com influências do universo audiovisual experimental, buscamos investigar sentimentos relacionados ao luto que muitas vezes são suprimidos, ignorados e até mesmo invisibilizados pela sociedade da qual somos contemporâneos, que nos cobra reações e perspectivas positivas diante de situações em que essa abordagem sentimental não funciona ou é possível.


Ao explorar imageticamente e conceitualmente essas questões, conseguimos acessar lugares do nosso inconsciente que até então eram reprimidos, assim como entender que o luto pode ser um estado emocional extremamente plural e singular, tudo ao mesmo tempo. Essa dualidade vem, para nós, do esclarecimento existente em perceber que apesar de sua morbidez, o luto é experiência viva.


Em contrapartida ao senso comum de que a morte e a perda são situações que nos enfraquecem, chegamos a conclusão de que sim, elas nos fragilizam, mas não necessariamente precisam nos debilitar. Investigar tais sentimentos, deixar de negar nossas fraquezas e aceitar que a dor não é só algo ruim são apenas alguns dos caminhos de contracorrente que podem nos fortalecer, seja individualmente ou coletivamente. Quando deixamos de encarar a vida de forma tão extremista, entendemos que o que existe entre o oito e o oitenta é muito mais poderoso do que se pode imaginar.


Sendo assim, reclamamos nosso direito em sentir a dor, de ressignificar a fragilidade. Contestamos a imposição utópica de que a vida só é válida se vivida de acordo com o que é tido como certo. Celebraremos os chorões, tanto quanto os que se negam a chorar. Através de veias artísticas, seremos expansão. A intensidade da nossa luz e da nossa escuridão não será mais controlada por ninguém além de nós mesmos.


Ao encarar as dores da morte e da perda, encontramos um novo combustível para potencializar nossas vidas. Esperamos que você também consiga.
 

Equipe Ambivalente
 

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